O que é o efeito bola de neve e por que você deve fugir dele?

A rotina do executivo brasileiro é, sem sombra de dúvidas, extremamente atribulada. Reuniões e burocracias de todos os tipos fazem parte do dia-a-dia de quem tem a tarefa de tomada de decisões dentro das organizações. Diante deste cenário, o executivo deve estar preparado para um fenômeno que é mais que comum para empresas de diferentes dimensões e segmentos: o efeito bola de neve.

O que é o efeito bola de neve?

O efeito bola de neve ocorre quando não há acompanhamento de um problema, seja ele considerado pequeno ou grande, que futuramente acarretará consequências maiores e mais complexas para a empresa. Algo que aparentava ser pequeno ou não muito problemático, se não resolvido no tempo certo, desenvolverá situações adversas que podem prejudicar a produtividade e os resultados da organização.

A rotina executiva é pra lá de atribulada, repleta de reuniões e situações pontuais a serem resolvidas. Tempo é dinheiro, e organizar-se é um grande desafio para todo executivo brasileiro. Segundo a consultoria McKinsey, 38% do tempo do executivo brasileiro é dedicado à questões de importância secundária para o futuro dos negócios.

Por muitas vezes, a falta de tempo de para resolver pequenos problemas é a principal causadora do efeito bola de neve. Com pouco tempo dedicado à tomada de decisão diante de situações excepcionais e sendo uma difícil tarefa acompanhar todas as situações dentro da empresa, surge a necessidade de priorizar algumas situações com maior urgência. Deste modo, problemas não priorizados têm abertura para se desenvolver e ganhar proporções além do esperado.

O que causa o efeito bola de neve?

O efeito bola de neve é comum a empresas de diferentes tamanhos e segmentos de atuação. Portanto, esse problema não é privilégio de nenhuma área específica, e representa um grande desafio para qualquer executivo. Identificar falhas que podem estar permitindo que esse efeito se estabeleça na empresa é primordial para evitá-las. Veja alguns pontos que podem causar o efeito bola de neve:

Falta de planejamento

O planejamento é uma das etapas mais importantes em qualquer estratégia dentro de uma empresa. É nele que se definem as metas, objetivos, e busca-se alternativas para impulsionar a produtividade e os resultados dentro da organização. No entanto, é comum que o planejamento muitas vezes não seja priorizado, em detrimento da etapa de execução do projeto.

Planejamento estratégico de todas as ações deve ser prioridade do executivo, pois dando à esta etapa o tempo e a atenção necessárias, reduzem-se  as chances de pequenos problemas se tornarem grandes dores de cabeça lá na frente.

Falta de cultura de autogestão na equipe

O executivo tem papel fundamental na tarefa de evitar o efeito bola de neve. No entanto, uma equipe preparada e com capacidade de autogestão facilita a identificação de problemas que possam prejudicar a empresa futuramente. Uma equipe, quando é capaz de se autogerir, está apta a resolver problemas pontuais por conta própria, assim reduzindo o retrabalho do executivo.

Gestão desorganizada

Insistir em uma gestão desorganizada faz com que o executivo perca tempo com algo que não gera o retorno esperado. Além do mais, uma gestão caótica dificulta uma visão mais ordenada e detalhada de todos os processos, o que acaba desenvolvendo o efeito bola de neve, uma vez que problemas menores acabam não ganhando a devida atenção. Uma alternativa, neste caso, é priorizar a automação da gestão, como por exemplo investir no uso da tecnologia, para que assim seja possível extrair o melhor do ambiente laboral.

Tecnologia como aliada dos executivos

O uso de ferramentas tecnológicas é fundamental quando o assunto é otimização de atividades e aumento da eficiência na tomada de decisão. Focado em auxiliar o executivo e toda a sua equipe, um software de gestão qualificado auxilia no acompanhamento das atividades internas da empresa, tanto de uma forma geral como na tomada de decisão de questões excepcionais.

Com um software integrado ao sistema de empresa é possível identificar falhas com maior assertividade. Dessa forma, a tecnologia é essencial para alavancar a produtividade e evitar o efeito de bola de neve, diagnosticando falhas antes de se tornarem problemas de proporções mais difíceis de contornar.

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